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Doença de Alzheimer – Tem Tratamento no SUS?

Estima-se que existam 35,6 milhões de pessoas com Doença de Alzheimer no mundo, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS),  e a tendência desse número é de dobrar até 2030 e triplicar até 2050. No Brasil ainda de acordo com a OMS calcula-se que existam cerca de 1,2 milhões de pessoas com DA.
Imagem: LitHealth

A Doença de Alzheimer (DA) é um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal que se manifesta por deterioração cognitiva e da memória, comprometimento progressivo das atividades de vida diária.

O principal fator de risco para a DA é a idade. O percentual da doença em pessoas com 60 anos de idade é de 1%, esse valor cresce para 30% em pessoas com mais de 85 anos.

No Brasil, estima-se que existam 1,2 milhões de casos de DA, sendo a sua maior parte ainda sem diagnóstico. Quando diagnosticada no início, é possível retardar o seu avanço e ter mais controle sobre os sintomas, garantindo melhor qualidade de vida ao paciente e à família

A DA tem como sinais clínicos a perda de funções cognitivas como alterações na memória, orientação, atenção, linguagem, e demência que é causada pela morte de células cerebrais. 

No SUS a DA possui protocolo clínico específico com orientações sobre o diagnóstico, acompanhamento, monitoramento e tratamento gratuito disponível.

Leia abaixo e saiba mais!

SINTOMAS

Os sinais e sintomas característicos da DA surgem geralmente entre os 60 e 70 anos de idade, são eles:

  • Déficits de memória;
  • Desorientação temporal e espacial;
  • Mudança de humor e personalidade;
  • Problemas com tarefas de rotina.

DIAGNÓSTICO

O comprometimento cognitivo é detectado e diagnosticado mediante a combinação de anamnese com paciente e informante, que tenha conhecimento da sua história clínica. A avaliação cognitiva é objetiva, mediante exame breve do estado mental ou avaliação neuropsicológica.

TRATAMENTO

Para conseguir o tratamento medicamentoso para DOENÇA DE ALZHEIMER no Componente Especializado do SUS é necessário: 

CLASSIFICAÇÃO ESTATÍSTICA INTERNACIONAL DE DOENÇAS E PROBLEMAS RELACIONADOS À SAÚDE (CID-10) PARA OBTENÇÃO DOS MEDICAMENTOS DO COMPONENTE ESPECIALIZADO:

G30.1 Doença de Alzheimer de início tardio;

G30.8 Outras formas de doença de Alzheimer;

F00.0 Demência na doença de Alzheimer de início precoce;

F00.1 Demência na doença de Alzheimer de início tardio;

F00.2 Demência na doença de Alzheimer, forma atípica ou mista.

FÁRMACOS OFERTADOS PELO SUS PARA TRATAMENTO DA DOENÇA DE ALZHEIMER

1. Componente Especializado:

  • Donepezila 5 mg e 10 mg;
  • Galantamina 8 mg, 16 mg e 24 mg;
  • Memantina 10 mg;
  • Rivastigmina 1,5 mg, 3 mg, 4,5 mg e 6 mg;
  • Rivastigmina 2,0 mg/mL solução oral – frasco de 120mL;
  • Rivastigmina 9 mg e 18 mg – adesivo transdérmico.

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REFERÊNCIAS:

  1.  Componente Especializado, Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, 2022. Disponível em:  https://saude.sp.gov.br/medicamentos/medicamentos-do-componente-especializado-da-assistencia-farmaceutica/relacao-estadual-de-medicamentos-do-componente-especializado-da-assistencia-farmaceutica/consulta-por-medicamento/. Acesso em: 19-09-22. 
  2. Portaria Conjunta nº 13, de 28 de novembro de 2017. Conitec, 2022. Disponível em: https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/protocolos/portaria-conjunta-13-pcdt-alzheimer-atualizada-em-20-05-2020.pdf. Acesso em: 19-09-22. 
  3. Doença de Alzheimer: Saiba mais sobre a principal causa de demência no mundo. INFORMASUS, 2021. Disponível em: https://informasus.ufscar.br/doenca-de-alzheimer-saiba-mais-sobre-a-principal-causa-de-demencia-no-mundo/#:~:text=Epidemiologia,milh%C3%B5es%20de%20pessoas%20com%20DA. Acesso em: 19-09-2022.

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