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Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata

O Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, comemorado no dia 17 de novembro, busca alertar sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce da segunda neoplasia que mais afeta os homens no Brasil, ficando atrás apenas do câncer de pele não-melanoma.

 

A próstata é uma glândula responsável pela produção de componentes que constituem o esperma. A maioria dos tumores nessa glândula cresce de forma tão lenta que não provoca sintomas e nem ameaça a saúde do homem. 

 

No entanto, em alguns casos, o tumor pode crescer de forma rápida, se espalhar para outros órgãos (metástase) e levar à morte.

 

O adenocarcinoma é o tipo mais comum de câncer de próstata, sendo responsável por 95% dos casos.

 

Alguns fatores de risco para o desenvolvimento da doença são:

 

  • Idade avançada (incidência e mortalidade aumentam após os 50 anos);
  • História familiar (pai ou irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos);
  • Indivíduos afrodescendentes; e
  • Excesso de gordura corporal.

 

Vale lembrar que os fatores de risco aumentam as chances de desenvolver câncer, mas isso não significa que você terá câncer de próstata.

 

Assim como para outros tipos de câncer, manter uma alimentação saudável, praticar atividade física, manter o peso corporal adequado, reduzir o consumo de álcool e não fumar, são hábitos que ajudam a diminuir o risco de tumores.

 

Sintomas

 

Em estágios iniciais, muitos pacientes não apresentam sintomas, uma vez que o câncer de próstata tem evolução silenciosa. 

 

No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas semelhantes aos casos de crescimento benigno da próstata (hiperplasia prostática benigna) e de prostatite (inflamação na próstata), como dificuldade de urinar e necessidade frequente de urinar.

 

Em estágios avançados, além dos sintomas urinários, a doença pode provocar dor óssea, infecção generalizada ou insuficiência renal.

 

Sinais e sintomas mais frequentemente relatados: 

 

  • Dificuldade para urinar;
  • Diminuição do jato de urina;
  • Necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite;
  • Sangue na urina; e
  • Dor.

 

Muitas vezes, esses sintomas não são causados por câncer, mas é importante que eles sejam investigados por um médico.

 

Diagnóstico

 

O diagnóstico sugestivo de câncer da próstata é feito através de dois exames:

 

  • Dosagem de PSA: exame que avalia a quantidade de Antígeno Prostático Específico (PSA, na sigla em inglês) no sangue.
  • Toque retal: exame que permite ao médico palpar a próstata e identificar alterações suspeitas, como nódulos (caroços) ou tecidos endurecidos.

 

Achados no exame clínico (toque retal) combinados com o resultado da dosagem do PSA no sangue podem sugerir a existência da doença.

 

Para confirmar o diagnóstico de câncer de próstata é necessário fazer uma biópsia, geralmente guiada por ultrassom via retal. Nesse exame, são retiradas amostras de tecido da glândula para serem analisados no laboratório.

 

Outros exames também podem ser solicitados, como tomografia computadorizada, ressonância magnética e cintilografia óssea, para avaliar melhor o tumor e ajudar na determinação do melhor tratamento para o paciente.

 

Existe uma grande controvérsia sobre a partir de qual idade deve-se recomendar os exames de rastreamento, mas esta decisão deve ser discutida com o seu médico.

 

Sociedades médicas recomendam que homens a partir dos 50 anos de idade (ou acima dos 45 anos para aqueles com fatores de risco) façam o exame de próstata anualmente.

 

Tratamento

 

O tratamento depende do estadiamento da doença, da idade e do estado geral de saúde do paciente.

 

Ele pode incluir:

 

  • Cirurgia;
  • Radioterapia;
  • Vigilância ativa;
  • Hormonioterapia; e
  • Quimioterapia.

 

A vigilância ativa é uma estratégia que consiste em não iniciar o tratamento (com intenção curativa) até que se obtenha um sinal de evolução da doença. Essa conduta envolve a realização periódica dos exames de PSA e toque retal, além de biópsias conforme indicação médica, sendo reservada aos tumores localizados com baixo risco de evolução.

 

As opções terapêuticas podem ser recomendadas de forma isolada ou combinada, devendo cada caso ser analisado de forma individual.

 

No Sistema Único de Saúde (SUS), pacientes com diagnóstico de câncer de próstata devem ser preferencialmente encaminhados para hospitais habilitados como Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (CACON) ou Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON) que apresentem estrutura tecnológica suficiente para diagnosticar, tratar e realizar o acompanhamento. 

 

Caso sejam atendidos em hospitais gerais, estes devem atuar em cooperação com hospitais habilitados em oncologia e radioterapia.

 

O diagnóstico precoce do câncer de próstata, aumenta as chances de tratamento e cura. Sendo assim, na presença de sinais e sintomas, dúvidas e/ou fatores de risco, procure um médico. Não deixe que o medo e preconceito te impeça de cuidar da sua saúde!

 

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Fontes:

Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas do Adenocarcinoma de Próstata

Instituto Nacional do Câncer – INCA/MS

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