O teste do pezinho é um exame obrigatório, realizado no recém-nascido preferencialmente entre o 3º e o 5º dia de vida.
O exame é feito a partir do sangue coletado no calcanhar do bebê e permite identificar doenças graves.
O Sistema Único de Saúde (SUS) buscando aprimorar o Programa Nacional de Triagem Neonatal, aprovou a Lei nº 14.154 que ampliou para 50 o número de doenças que podem ser detectadas pelo teste do pezinho.
Até o ano passado, o exame contemplava a detecção de apenas 06 doenças:
- Fenilcetonúria;
- Hipotireoidismo congênito;
- Síndromes falciformes;
- Fibrose cística;
- Hiperplasia adrenal congênita;
- Deficiência de biotinidase.
Os pés do bebê estão nas mãos da mãe.
A implantação do teste do pezinho ampliado está sendo feito em etapas com duração prevista de quatro anos.
As etapas e os grupos de doença são:
Etapa 1: Fenilcetonúria e outras hiperfenilalaninemias, hipotireoidismo congênito, doença falciforme e outras hemoglobinopatias, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita, deficiência de biotinidase e toxoplasmose congênita;
Etapa 2: Galactosemias, aminoacidopatias, distúrbios do ciclo da ureia e distúrbios da betaoxidação dos ácidos graxos;
Etapa 3: Doenças lisossômicas;
Etapa 4: Imunodeficiências primárias;
Etapa 5: Atrofia muscular espinhal.
Dados do Ministério da Saúde demonstram que apenas 58% dos recém-nascidos realizam o exame no período correto. É importante respeitar o prazo indicado para a realização do exame, pois o diagnóstico precoce das doenças aumenta as possibilidades de tratamento e reduz o risco de complicações.
Além disso, o teste é rápido, seguro, pouco invasivo e gratuito na rede pública de saúde.
A nova lei que expande a triagem neonatal pelo teste do pezinho, representa um avanço para a saúde pública do Brasil.
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Fonte: Ministério da Saúde
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