A Atrofia Muscular Espinhal (AME) é uma doença rara que afeta 01 a cada 11 mil bebês e mata em 90% dos casos.
A AME é uma doença altamente incapacitante para o bebê acometido, tem como principais sinais e sintomas a perda do controle e forças musculares, a incapacidade/dificuldade de engolir, de segurar a cabeça e de respirar.
A AME apresenta quatro subtipos distintos conforme a idade de início dos sintomas, sendo a forma mais grave da doença a tipo I.
A AME do tipo I se caracteriza por início das manifestações antes dos seis meses de vida, e acomete aproximadamente 58% dos pacientes diagnosticados com a doença. As crianças diagnosticadas com AME tipo I raramente sobrevivem além dos primeiros anos após o nascimento se a ventilação invasiva não for implementada.
Os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) norteiam os tratamentos que podem ser obtidos gratuitamente pelo SUS.
O PCDT da AME até então disponha do medicamento Nusinersena solução injetável, como opção terapêutica para tratamento da doença no SUS.
Após consulta pública o medicamento Risdiplam solução oral, foi incorporado para tratamento da AME no SUS, com custo médio estimado por unidade de administração de R$ 25 mil reais.
Os critérios clínicos para dispensação do Risdiplam serão definidos na atualização do PCDT da AME tipo I e tipo II.
O risdiplam estará disponível em até 180 dias para tratamento da AME tipo I e II no SUS.
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Fonte:
1- Atrofia Muscular Espinhal (AME), Ministério da Saúde, ano 2022. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/a/ame. Acesso em 13-05-22.
2- Risdiplam para o tratamento de atrofia muscular espinhal (AME) tipo II e III, Conitec, ano 2022. Disponível em: http://conitec.gov.br/images/Relatorios/2022/20220314_Relatorio_710_risdiplam_AMEtipoIIeIII.pdf. Acesso em 13-05-22.