Lembrado anualmente no dia 21 de junho, o Dia Nacional de Luta Contra a Esclerose Lateral Amiotrófica busca alertar e conscientizar a população a respeito dessa enfermidade rara e incapacitante.
A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa caracterizada pela perda progressiva de células responsáveis por controlar os movimentos voluntários dos músculos do corpo, conhecidas como neurônios motores.
Pacientes com a condição desenvolvem paralisia irreversível e, por isso, é extremamente importante que eles iniciem o tratamento o quanto antes.
Embora não tenha cura, o tratamento visa melhorar a qualidade de vida e retardar a progressão da doença. Indivíduos com idade entre 55 e 75 anos são os mais acometidos, no entanto, ainda não se sabe o que leva à destruição dessas células nervosas.
Sinais e sintomas
As principais manifestações clínicas da ELA são:
- Fraqueza muscular;
- Cãibras musculares;
- Alterações na fala (disartria);
- Dificuldade para engolir (disfagia);
- Dificuldade para respirar;
- Atrofia dos músculos acometidos;
- Perda da coordenação motora;
- Contrações musculares rápidas e involuntárias (fasciculações);
- Incontinência emocional (choro e riso incontroláveis).
Além dos sinais e sintomas causados pela perda neuronal, os pacientes podem apresentar achados clínicos indiretamente relacionados à doença, como constipação, alterações psicológicas e do sono, espessamento de secreções mucosas, excesso de saliva (sialorreia), sintomas de hipoventilação crônica e dor.
A Esclerose Lateral Amiotrófica não afeta os sentidos (visão, olfato, paladar e audição) e raramente atinge a musculatura da bexiga e dos olhos. A inteligência e a memória do indivíduo não são prejudicadas.
Diagnóstico
O diagnóstico é feito com base na observação dos sinais e sintomas e em exames complementares, como eletroneuromiografia, exames de sangue e ressonância magnética de encéfalo e junção crânio-cervical. Além disso, é importante a exclusão de outras patologias neurológicas com manifestações clínicas semelhantes.
Tratamento
O tratamento da ELA envolve uma equipe multidisciplinar e deve ser feito com vistas a melhorar a qualidade de vida, reduzir a velocidade de progressão da doença e aumentar a sobrevida do indivíduo afetado.
De acordo com a necessidade de cada paciente, podem ser recomendados: fisioterapia, suporte nutricional, medicamentos, suporte ventilatório, uso de órteses ou de cadeira de rodas e outros.
O riluzol é o único medicamento específico oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento da condição. No entanto, outros medicamentos e outras medidas terapêuticas podem ser indicadas para alívio sintomático.
Fármaco ofertado pelo SUS
- Riluzol.
Em caso de dúvida ou suspeita de Esclerose Lateral Amiotrófica, procure uma unidade de saúde!
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Fontes: